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Restrição universal do glúten: mitos e verdades

A busca pela saúde perfeita, pelo prazer incomensurável e pela estética simétrica tem estimulado práticas pouco saudáveis e sensacionalistas. Assim, todo congresso tem abordado metanálises (estudos de revisão completos) para desvendar o que tem de verdade ou mito nos temas polêmicos.

No CEBAEM abordaram a questão da retirada universal do glúten. É verdade que ninguém deve comer glúten?

Na verdade, o que se conclui, é que existe um forte interesse comercial das indústrias de alimentos sem glúten, de escritores de livros que se beneficiam com terrorismo nutricional para venderem e de alguns profissionais de saúde que também usam essa linha de pensamento para se promoverem.

E a verdade que se torna soberana é que existem várias intolerâncias alimentares subdiagnosticadas. Ou seja, só os que têm intolerância ao glúten precisam dele restringir, mas precisam de um diagnóstico correto prévio, pois a retirada do glúten imprime ao paciente um menor consumo de fibras e isso pode acarretar em outras doenças como obesidade e diabetes.

A pergunta que alguns pacientes fazem é:

“Doutor, eu tirei o glúten e melhorei; porque? Já que não tenho o diagnóstico de intolerância ao glúten ou doença celíaca?”

Muitas vezes por ser um efeito placebo. Outras vezes porque o paciente pode ter síndrome do intestino irritável e o glúten seria um dos elementos a ser temporariamente retirado e que posteriormente seria introduzido aos poucos na dieta.

A dieta para Síndrome do Intestino Irritável é a chamada Fodmap. Ela consiste em retirar alimentos fermentáveis provenientes de carboidratos não digeridos pelo trato digestivo humano como fruto-oligossacarídeos e galacto-oligossacarídeos além da lactose e frutose. Ou seja, a maioria das pessoas que se beneficiam da retirada de glúten, frutose e lactose são portadores de síndrome do intestino irritável e essa doença é muito mais prevalente do que a doença celíaca.

Tirar o glúten significa consumir menos fibras, ferro, cálcio, proteínas, folato, vitamina D e minerais. E, ao mesmo tempo, consumir uma dieta rica em carboidratos de alto índice glicêmico, gorduras saturadas, colesterol e sódio.

Dessa forma, não há benefícios, até onde sabemos, de realizar uma dieta sem glúten se o paciente não tem diagnóstico de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten e pode levar a uma perda da qualidade dietética (carências), aumento de custo (dieta sem glúten é cara) e isolamento social (já que nem todo lugar tem produtos sem glúten). Pode ainda elevar o risco de doenças cardiovasculares e diabetes pela diminuição do consumo de fibras.

Aproveito para me solidarizar com os pacientes celíacos e dizer que o lado bom dessa modinha foi o surgimento de opções de alimentos para esse grupo de pacientes. Sempre tem o lado bom de tudo!

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