Na atualidade, tratar a diabetes pode ser algo sem dor e com muita tecnologia. Pacientes diabéticos conquistaram a qualidade de vida sem restrições alimentares, através de uma vida saudável e equilibrada; para isso contam com os avanços tecnológicos.
No CBAEM 2017, tivemos uma aula só sobre tecnologia e aplicativos em diabetes. Dentre os mais ressaltados estão o FreeStyle Libre, que é um aparelho do tamanho de uma moeda e que permite medir a glicemia várias vezes ao dia sem ter que furar o dedinho para conseguir a gota de sangue dos aparelhos convencionais. A vantagem, além de evitar a picadinha no dedo, é a possibilidade de medir a glicemia várias vezes ao dia, além de visualizar a tendência da glicose em subir ou cair através de setas indicativas. Deve ter acompanhamento médico porque os valores das glicemias aferidos pelo Libre não são sanguíneos, assim há uma diferença nas medidas da ponta do dedo. Seu médico saberá fazer essa orientação. O sensor deve ser trocado a cada 15 dias e sua aplicação não traz desconforto ou dores.
Esse sensor pode ser usado conjuntamente ao aplicativo Glic, que faz a contagem de carboidrato mostrando inclusive a dose de insulina a ser aplicada. Está disponível para androides e iPhone.
Além disso, no Congresso de Atualização em Endocrinologia e Metabologia, também foi falado sobre os benefícios da nova bomba de insulina da Medtronic. Um dispositivo menor que tem conectividade com um sensor de glicemia e pode detectar as tendências glicêmicas. Se a glicose tende a cair, se o paciente tende a fazer uma hipoglicemia, a bomba interrompe a aplicação de insulina e ainda pode emitir sinais sonoros avisando o perigo ao paciente.
Aguardamos para 2018 o pâncreas artificial, que será uma bomba de insulina mais moderna com amplos ajustes e benefícios ao paciente. A Universidade de Massachussets em Boston, juntamente com a Universidade de Oregon e McGill, estão empenhados nesse projeto.